O café Natura Gourmet orgânico nasceu da vontade de oferecer ao mercado brasileiro os cafés das fazendas Aranquan e Floresta, que até então tinham toda sua produção exportada para o mercado de cafés especiais nos Estados Unidos, Inglaterra e na Itália.

As fazendas estão localizadas próximo aos limites do parque nacional da Chapada Diamantina, no município de Ibicoara, Bahia.

Dentre as regiões do Brasil tradicionais para cultivo de café no Brasil, a Chapada Diamantina tem-se destacado nos últimos anos, pois reúne excelentes condições para a produção de café de qualidade. Condições de solo, micro clima, altitude e latitude que conferem aos cafés produzidos nessa área características especiais e únicas de sabor.

O café Natura Gourmet é cultivado em altitudes que variam de 1050 a 1200 m de altitude, em sistemas agro-florestais, onde a biodiversidade garante um ambiente em equilíbrio, e o clima frio completa os elementos que provaram ser ideais para o cultivo de café gourmet.

É um café Gourmet! E é um café Orgânico! Mas, o que significa isso?

A classificação “café gourmet” corresponde às características superiores de qualidade do café, produzido apenas partir de grãos da espécie Arábica. São cafés que atingem notas elevadas de doçura, acidez, corpo e aroma.

Já a indicação “café orgânico” refere-se ao café produzido a partir da agricultura orgânica, e fundamenta-se em princípios agro-ecológicos e de conservação de recursos naturais, sem a utilização de fertilizantes químicos ou pesticidas, ou quaisquer outros produtos químicos nocivos á saúde humana ou da fauna local.

O café Natura Gourmet está entre os melhores cafés disponíveis no mercado brasileiro. Além disso, é Orgânico!

Existe uma crença que o café orgânico é mais ”suave” em seu sabor – FALSO.

Outros fatores determinam o grau de suavidade do café, como por exemplo, o método de preparo pós-colheita utilizado, ou a grau de torra, mais escuro ou mais claro. Mas nada tem a ver com o fato de ser orgânico. O Natura Gourmet, por exemplo é encorpado com sabor marcante do bom café. Enquanto que existem cafés convencionais, ou seja, não-orgânicos, muito suaves.

Ibicoara surgiu no início do século XIX com a chegada de alguns garimpeiros à procura de ouro. O povoado de São Bento, como inicialmente era conhecido, passou a ser ponto de descanso de tropeiros e garimpeiros que viajavam para Mucugê ou Andaraí. Ali, surgiram a cultura de café (até hoje fortemente presente) e a criação de gado. O povoado passou a se chamar Igarassu e, na década de 1940, passou a distrito com o nome de Ibicoara, sendo emancipado de Mucugê em 1962.

Destacam-se os festejos herdados dos antepassados (Festa de São Bento e Reisado), a festa junina e o carnaval. Alguns pratos típicos da cidade incluem o godó ou cortado de banana, o beiju e o cuscuz. Atualmente, destacam-se as culturas de café e batata.

café é uma bebida produzida a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro. É servido tradicionalmente quente, mas também pode ser consumido gelado. O café é um estimulante, por possuir cafeína — geralmente 80 a 140 mg para cada 207 mL dependendo do método de preparação.

Em alguns períodos da década de 1980, o café era a segunda mercadoria mais negociada no mundo por valor monetário, atrás apenas do petróleo. Este dado estatístico ainda é amplamente citado, mas tem sido impreciso por cerca de duas décadas, devido à queda do preço do café durante a crise do produto na década de 1990, reduzindo o valor total de suas exportações. Em 2003, o café foi o sétimo produto agrícola de exportação mais importante em termos de valor, atrás de culturas como trigo, milho e soja. Minas Gerais é o estado com maior produção de café do Brasil.

história do café começou no século IV. O café é originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quenia) e difundiu-se para o mundo através do Egto e da Europa. Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra "café" não é originária de Kaffa — local de origem da planta —, e sim da palavra árabe qahwa, que significa "vinho", devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe.

Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que suas ovelhas ficavam mais espertas ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.

Parece que as tribos africanas, que conheciam o café desde a Antiguidade, moíam seus grãos e faziam uma pasta utilizada para alimentar os animais e aumentar as forças dos guerreiros. Seu cultivo se estendeu primeiro na Arábia, introduzido provavelmente por prisioneiros de guerra, onde se popularizou aproveitandoa lei seca por parte do Islã. O Lemen foi um centro de cultivo importante, de onde se propagou pelo resto do Mundo Árabe.

O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia.

Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou cahue (ou ainda qah'wa, do original em árabe. Enquanto na llíngua Turco Otomana era conhecido como kahve, cujo significado original também era "vinho". A classificação Coffea arábica foi dada pelo naturalista Lineu.

O café no entanto teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores maometanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo os escritores da época.

Em 1475 surge em Constinópola a primeira loja de café, produto que para se espalhar pelo mundo se beneficiou, primeiro, da expansão do Islamismo e, em uma segunda fase, do desenvolvimento dos negócios proporcionado pelos descobrimentos.

Por volta de 1570, o café foi introduzido em Veneza, Itála, mas a bebida, considerada maometana, era proibida aos cristãos e somente foi liberada após o papa Clemente VIII provar o café.

Na Inglaterra, em 1952, foi aberta a primeira casa de café da Europa ocidental, seguindo-se a Itália dois anos depois. Em 1672 cabe a París inaugurar a sua primeira casa de café. Foi precisamente na França que, pela primeira vez, se adicionou açúcar ao café, o que aconteceu durante o reinado de Luís XIV, a quem haviam oferecido um cafeeiro em 1713.

Na sua peregrinação pelo mundo o café chegou a Java, alcançando posteriormente os Paises Baixos e, graças ao dinamismo do comércio marítimo holandês executado pela Companhias das Índas Ocidentais, o café foi introduzido no Novo Mundo, espalhando-se nas Guianas, Martinicas, São Domingos, Porto Rico e Cuba. Gabriel Mathien de Clieu, oficial francês, foi quem trouxe para a América os primeiros grãos.Ingleses e portugueses tentaram a sua sorte nas zonas tropicais da Ásia e da Áfrca.

Lavouras de café no Brasil

Em 1727, o sargento-mor Francisco de Mello Palheta, a pedido do governador do Estado do Grão-Pará, lançou-se numa missão para conseguir mudas de café, produto que já tinha grande valor comercial. Para isso, fez uma viagem à Guiana Francesa e lá se aproximou da esposa do governador da capital Cafeína. Conquistada sua confiança, conseguiu dela uma muda de café Arábico, que foi trazida clandestinamente para o Brasil.

Das primeiras plantações na Região Norte, mais especificamente em Belem, as mudas foram usadas para plantios no Maranhão e na Bahia, na na Região Nordeste.  As condições climáticas não eram as melhores nessa primeira escolha e, entre 1800 e 1850, tentou-se o cultivo noutras regiões: o desembargador João Alberto Castelo Branco trouxe mudas do Pará para a Região Sudeste e as cultivou no Rio de Janeiro, depois São Paulo e Minas Gerais, locais onde o sucesso foi total. O negócio do café começou, assim, a desenvolver-se de tal forma que se tornou a mais importante fonte de receitas do Brasil e de divisas externas durante muitas décadas a partir da década de 1850.

O sucesso da lavoura cafeeira em São Paulo, durante a primeira parte do século XX, fez com que o Estado se tornasse um dos mais ricos do país, permitindo que vários fazendeiros indicassem ou se tornassem presidentes do Brasil (política conhecida como café-com-leite, por se alternarem na presidência paulistas e mineiros), até que se enfraqueceram politicamente com a Revolução de 1930.

O café era escoado das fazendas depois de secados nos terreiros de café, no interior do estado de São Paulo, até as estações de trem, onde eram armazenados em sacas, nos armazéns das ferrovias, e, depois embarcado nos trens e enviado ao Porto de Santos, através de ferrovias, principalmente pela Inglesa São Paulo Railway.

O fim do tráfico e seus efeitos

O tráfico negreiro era um dos negócios mais lucrativos da economia brasileira e movimentava muito dinheiro. Com sua proibição, os capitais antes aplicados na compra de escravos foram deslocados para outras atividades. Ocorreu assim um incremento das indústrias, das ferrovias, dos telégrafos e da navegação. Junto com o café, o fim do tráfico proporcionou o início da modernização brasileira.

Reagindo aos efeitos da extinção do tráfico negreiro, os cafeicultores recorreram ao tráfico interprovincial e desenvolveram uma política de atração de imigrantes europeus para suas lavouras. As lavouras decadentes da cana-de-açúcar no Nordeste ampliaram a venda de escravos para as lavouras do Centro-Sul, que se transformaram na principal região esclavagista do país. Porém, o trabalho dos imigrantes só ganharia peso na década de 1880, quando os cafeicultores já não conseguiam segurar os escravos nas fazendas, devido à força da campanha abolicionista.

O Café e a geada

O café foi plantado oeste do estado de São Paulo, nos lugares mais altos, os espigões, divisores das bacias dos rios que desembocam no rio Paraná, lugares menos propensos à geadas que as baixadas dos rios. Nestes espigões foram também construídas as ferrovias e as cidades do Oeste de São Paulo, longe da malária que era comum nas proximidades dos rios. O café em São Paulo sofreu sobremaneira com a "grande geada de 1918" e a geada de 18 de julho de 1975, que atingiu também o norte do estado do Paraná, dizimando todos os cafezais das regiões de Londriina e Maringá.

A Valorização do Café

O mais conhecido convênio de estados cafeeiros para obter financiamento externo para armazenamento de café em armazéns a fim de diminuir a oferta externa e conseguir preços mais elevados para o mesmo foi o Convêno de Taubaté de 1906. O pressuposto da retenção de estoques de café era a crença de que depois de uma safra boa, seguiria-se uma safra ruim, durante a qual o café estocado no ano anterior seria exportado. A partir da década de 1920, a valorização do café tornou-se permanente, aumentado muito o volume estocado, fazendo os preços se elevarem, atraindo com isso novos países produtores ao mercado fazendo concorrência ao Brasil. Com a crise de 1929, a partir do governo de Getúlio Vargas, todo os estoques de café tiveram que ser queimados para os preços não subirem. A escolha foi feita de modo a manter o café como um produto destinado às elites. Ou seja, o governo preferiu queimar o café à vendê-lo por um preço mais baixo, o que o tornaria acessível a qualquer cidadão da época. Foram queimados de 1931 a 1943, 72 milhões de sacas, equivalentes a 4 safras boas. A partir de 1944, a oferta de café passou a ser regulada por convênios entre países produtores.

Atualmente, o Café é considerado "a bebida do sistema capitalista", devido às propriedades que a cafeína confere aos seus usuários, levando-os a obterem melhor rendimento e produtividade no meio profissional.

Na Europa

Os estabelecimentos comerciais na Europa consolidaram o uso da bebida do café, e diversas casas de café ficaram mundialmente conhecidas, como o Café Nicola, em Lisboa, onde se encontravam políticos e escritores, sendo de realçar o poeta Bocage, o Virgínia Coffee House, em Londres, e o Café de La Régence em Paris, onde se reuniam nomes famosos como Rousseau, Voltaire, Richeliieu e Diderot.

O invento da cafeteira, já em finais do  Século XVII, por parte do conde de Rumford, deu um grande impulso à proliferação da bebida, ajudada ainda por uma outra cafeteira de 1802, esta da autoria do francês  Descroisille onde dois recipientes eram separados por um fiiltro.

Em 1822, uma outra invenção surge em França, a máquina de café expresso, embora ainda não passasse de um protótipo. Em 1855 é apresentada em uma exposição, em Paris, uma máquina mais desenvolvida, mas foi em Itália que a aperfeiçoaram.

Assim, coube aos italianos, apenas em 1905, comercializar a primeira máquina de expresso, precisamente no mesmo ano em que foi inventado um processo que permitia descafeinar o café. Em 1945, logo após o final da Segunda Guerra Mundial, a Itália continua tendo a primazia sobre os expressos e Giovanni Gaggia apresenta uma máquina onde a água passa pelo café depois de pressionada por uma bomba de pistão. O sucesso foi notório.

A Crise de 1929

Com a "quebra" da Bolsa de Valores americana em 1929, o Brasil teve a primeira grande crise de superprodução do café, tendo que o governo brasileiro promover a queima de estoques para tentar segurar os preços. Nos finais da década de 1930, o Brasil tinha-se visto a braços com outro excedente de produção que foi resolvido com ajuda da Nestlé, quando esta inventou o café instantâneo.

Superada mais essa crise, o Brasil continuou a ser o maior produtor mundial de café, embora nos últimos anos tenha de concorrer com outros países da América Latina.

O café é, atualmente, a bebida preparada mais consumida no mundo, sendo servidas cerca de 400 bilhões de xícaras por ano. O tipo de café mais comum é o arábica, ocupando cerca de três quartos da produção mundial, seguido do robusta, que tem o dobro da cafeína contida no primeiro.

O café e a saúde

A maioria das pessoas que consomem café diariamente desconhece as substâncias saudáveis e os seus efeitos terapêuticos:

§  O consumo moderado de café (de três a quatro xícaras por dia) exerce efeito de prevenção de problemas tão diversos como o mal de Parkinson, a depressão, o diabete, os cálculos biliares, o câncer de colon e o consumo de drogas e álcool. Além disso melhora a atenção e, consequentemente, o desempenho escolar e a produtividade no trabalho.

§  O café contém vitamina B, lipídios, aminoácidos, açúcares e uma grande variedade de minerais, como potássio e cálcio, além da cafeína.

§  O café tem propriedades antioxidantes, combatendo os radicais e melhorando o desempenho na prática de esportes.

§  Doenças como infarto, malformação fetal, câncer de mama,aborto, úlcera gástrica ou qualquer outro tipo de câncer não estão associadas ao consumo moderado de cafeína. Segundo alguns estudos, o seu consumo poderá mesmo baixar o risco de cancro da próstata.

§  Melhora a taxa de oxigenação do sangue.

A cafeína chega às células do corpo em menos de 20 minutos após a ingestão do café. No cérebro, a cafeína aumenta a influência do neurotransmissor dopamina.

Entre os malefícios causados pelo consumo excessivo de café podemos listar:

§  Ação diurética compulsivo causadora de perda de minerais e oligoelementos, aminoácidos e vitaminas essenciais.

§  Causa enfraquecimento do organismo através da perda de sódio, potássio, cálcio, zinco, magnésio, vitaminas A e C, bem como do complexo B.

§  Possui relação direta com a doença fibroquística (eventualmente precursora do “câncer da mama”).

§  Pode causar o aparecimento de polipos (primeiro estágio do câncer no aparelho digestivo), verrugas, psoríases e outras afecções dermatológicas.

§  Reduz a taxa de oxigenação dos neurônios.

§  Provoca uma maior secreção de ácido clorídrico, causando irritações nas mucosas intestinais que causam colites e ulcerações, principalmente para quem sofre de gastrite.

§  Sua ação é acidificante do sangue, propiciando o surgimento de leucorreias, cistites, colibaciloses e variados acessos fúngicos.

Valor nutricional

Valor nutricional por cada 100g

kJ

2

Carbohidratos

0

Gordura

0,02 g

Gordura saturada

0,02 g

Gorduras trans

0 g

Gordura monoinsaturada

0,015 g

Gordura polinsaturada

0,001 g

Água

99,39 g

Proteínas

0,12 g

Cafeína

40 mg

Vitamina A

0 ug

Betacaroteno

0 ug

Vitamina B1

0,014 mg

Vitamina B2

0,076 mg

Vitamina B3

0,191 mg

Vitamina B5

0,254 mg

Vitamina B6

0,001 mg

Vitamina E

0,01 mg

Vitamina K

0,0001 mg

Cálcio

2 mg

Ferro

0,01 mg

Magnésio

3 mg

Manganésio

0,023 mg

Fósforo

3 mg

Potássio

49 mg

Sódio

2 mg

Zinco

0,02 mg

 

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Caf%C3%A9

CAFÉ IBICOARA - CAFÉ ORGÂNICO IBICOARA - CULTURA HISTÓRIA ORIGEM - CHAPADA DIAMANTINA - BAHIA BRASIL

AGRICULTURA IBICOARA - PLANTAÇÃO DE CANA EM IBICOARA - PRODUÇÃO DE CACHAÇA IBICOARA

Alem do café, hortifrutigranjeiro e muitas outras culturas, em Ibicoara também tem o cultivo de cana de açúcar, especialmente na região de Mundo Novo, Brejão e Baixão. Essas regiões estão localizadas a cerca de 20 a 30km da cede do município. A produção é empregada no fabrico da cachaça, a famosa cachaça brejão; a garapa e está em andamento, projetos para fazer rapadura e açúcar mascavo. Em andamento também está um projeto para engarrafamento e rotulação da pinga da região. O processo na região se dar de maneira artesanal em alambiques antigos, embora também está em andamento um novo alambique moderno. A Cachaça de Ibicoara pode ser adquirida direto dos produtores, no varejo ou em grandes quantidades.

 

Produção de Cana-de-açúcar

A produção da cana-de-açúcar iniciou-se no período colonial, e hoje é uma das principais culturas agrícolas da economia brasileira. O Brasil é responsável por mais da metade de todo o açúcar comercializado no mundo, sendo também o maior exportador de etanol. Conheça o processo de produção da cana, do seu cultivo ao transporte à usina.

Somente em 2009 o Brasil produziu cerca de 670 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, com valor de produção de quase R$ 24,0 bilhões. A produtividade média dos canaviais foi no mesmo período de cerca de 80 toneladas por hectare. 

 O Brasil tem sido visto como forte ameaça ao domínio por fontes de energia no mundo. Como formas de barreiras à expansão do setor, existem fortes propagandas negativas circulantes na mídia internacional, alegando trabalho escravo nas lavouras para a colheita, bem como o avanço do plantio sobre as matas virgens amazônicas.

 

Produtos e subprodutos da cana

Além do açúcar e do álcool, a cana-de-açúcar também gera importantes subprodutos, como o bagaço utilizado na geração de eletricidade, torta e vinhaça que são utilizados na adubação dos canaviais, entre inúmeros outros produtos farmacêuticos, alimentícios, químicos etc.

 

Etanol.

Frente à alta de preços dos combustíveis fósseis e às pressões por fontes alternativas renováveis de energia, o etanol brasileiro é hoje um dos focos das políticas internacionais para o desenvolvimento sustentável, devido também à sua alta eficiência e baixo custo de produção. A previsão é de que a produção que foi em 2009 de 27 bilhões de litros de etanol, torne-se de quase 59 bilhões de litros em 2019, liderada pelo aumento do consumo interno. 

O etanol produzido a partir da cana tem se mostrado vantajoso em relação ao produzido através de outras fontes, como o milho (principal nos EUA) e a beterraba (principal na Europa). O etanol de cana apresenta o mais baixo custo de produção, a maior produtividade (litros por hectare), além do melhor balanço energético dentre as principais matérias primas. Entretanto, o etanol de milho americano responde por quase de 55% do etanol produzido em todo o mundo, seguido do etanol brasileiro de cana responsável de cerca de 35%. Juntos, os EUA e Brasil respondem por quase 90% da produção mundial do combustível.

O etanol americano possui fortes subsídios durante a produção do milho utilizado para a sua geração, bem como forte barreira tarifária, de US$ 0,54 por galão (~3,78 litros), impedindo assim o aumento das exportações brasileiras aos EUA. Mesmo com o encarecimento do etanol brasileiro, ele ainda se mostra competitivo com o caro etanol americano, sendo que os EUA ainda são os maiores importadores do nosso etanol.

 

Locais de cultivo

O Brasil possui mais de 400 usinas de processamento de cana-de-açúcar, que contam com aproximadamente 70 mil produtores da matéria-prima. [12] A produção se concentra principalmente no Sudeste de país, sendo que somente o estado de São Paulo foi responsável por cerca de 60% da produção nacional em 2009. Entretanto, os novos cultivos têm se expandido principalmente à região Centro-Oeste, devido principalmente aos menores preços de terras. 

 

Área cultivada

A área plantada de cana é de aproximadamente 8,5 milhões de hectares, representando menos de 3% do total de terras cultiváveis no Brasil em 2009. A área de pastos é a principal região de expansão desse cultivo. [2] Sendo assim, a produção brasileira de etanol não inibe a produção de alimentos, nem provoca aumento considerável nas taxas de desmatamento, assim como afirmam alguns órgãos internacionais.

 

Clima e solo.

A cana-de-açúcar cresce melhor em regiões quentes e úmidas, com temperaturas entre 30 e 34 graus Celsius.

A adubação representa sem dúvidas um dos maiores custos na produção da cana. Os principais nutrientes a serem supridos pela adubação nos canaviais são o nitrogênio, o potássio, e o fósforo, conforme a necessidade. A vinhaça, líquido altamente poluente gerado na fermentação, é utilizada na adubação para suprimento de potássio de alguns talhões, bem como tem a torta de filtro.

 

Plantio

Os canaviais são culturas semi-perenes, pois são replantados somente após cerca 5 anos do plantio, ou seja, colhe-se cerca de 5 vezes o canavial antes da sua reforma. Normalmente a primeira colheita é mais produtiva, sendo que a produtividade decresce gradualmente a cada corte, sendo as médias de respectivamente 120, 95, 85, 75 e 60 toneladas por hectare. Ainda assim, o altíssimo custo da renovação e plantio do canavial faz com que o replantio anual seja economicamente inviável. Após o quinto corte, geralmente é economicamente mais vantajoso realizar um novo plantio. O primeiro corte da cana é chamado de cana planta, já os demais são chamados de cana-soca.

A primeira colheita da cana pode ocorrer após um ano ou um ano e meio do plantio, dependendo do quão precoce é a variedade utilizada. No estado de São Paulo, o plantio da cana geralmente ocorre de outubro a março, enquanto no nordeste ele é feito de julho a novembro. O plantio tem sido realizado em sulcos, enterrando-se os colmos (toletes) entre 30 e 40 cm de profundidade, em linhas distanciadas de uma média de 1,5 metros para a colheita mecanizada. Atualmente a maior parte do plantio ainda é feito manualmente, mas a tendência é que o plantio passe a ser mecanizado. Para isso, novas tecnologias estão em desenvolvimento.

Para regularizar o solo, que fica muito irregular com o plantio, realiza-se cerca de 60 a 70 dias após o plantio, uma operação chamada “quebra-lombo”, na qual o solo é planificado para possibilitar a passagem da máquina colhedora.

 

Plantas daninhas

Nos primeiros meses de crescimento, enquanto a cana ainda não fechou as entrelinhas, o cultivo ainda se mantém em desvantagem em relação às plantas daninhas, que crescem vigorosamente quando não controladas. As plantas daninhas absorvem a água e nutrientes, além de bloquear os raios solares,  que deveriam ser utilizados pela cultura.

Os cultivos de cana exigem grande atenção no manejo de plantas daninhas, sendo o controle destas um dos maiores custos na produção dos canaviais. Para garantir um controle eficiente, os agricultores utilizam um grande número de herbicidas, sendo a maioria pré-emergente, ou seja, que mata as plantas antes da sua emergência no solo. Dentre as principais plantas daninhas dos canaviais estão a tiririca e as cordas-de-viola, sendo a última causadora de sérios problemas na colheita mecanizada.

 

Pragas e doenças

A principal praga que tem atacado a maioria dos canaviais é a broca (Diatraea spp.), que cava túneis no interior dos colmos, facilitando a entrada de doenças. Outras pragas importantes em algumas regiões são os nematóides e o besouro Migdolus. Os cultivos de cana possuem relativamente poucas doenças que geram problemas, sendo que a maioria delas deve ser resolvida pelo uso de variedades resistentes. Vale lembrar que a altura dos canaviais representa um grande problema para pulverizações tardias de defensivos agrícolas.

 

Colheita

A colheita da cana geralmente ocorre de maio a novembro, quando as plantas atingem o ponto de maturação. A colheita manual exige grande mão-de-obra, e requere a queima prévia do canavial, a fim de eliminar as folhas. Na safra de 2009/2010 mais da metade da cana do estado de São Paulo já foi colhida mecanicamente. [18] Cada homem colhe manualmente em média 5 a 6 toneladas por dia, mas cada colhedora colhe de 15 a 20 toneladas por hora. A cana colhida mecanicamente pode ser obtida inteira ou picada. Devido a pressões internacionais que condenavam o trabalho dos bóias-frias (colhedores manuais), o Brasil passou a obrigar por lei a substituição da colheita manual pela mecanizada.

Um dos grandes desafios da colheita da cana é a ocorrência de chuvas, que impedem a entrada dos maquinários pesados no campo. Atrasos na colheita geram problemas na logística das indústrias (usinas), causando paralisações na produção de açúcar e álcool.

Outro grande problema é o florescimento dos canaviais, que geram grandes prejuízos à indústria, uma vez que a cana se torna esponjosa, e com baixíssimo teor de líquidos. O florescimento ocorre somente em condições ótimas de chuvas e temperatura para a cana, podendo ser evitado pela aplicação de produtos que geram o stress do canavial.

O ponto de colheita é determinado pelo ponto de maturação do canavial. Na maturação, a cana possui o maior teor de açúcares no caldo e, portanto, maior rendimento industrial. O teor de açúcares é medido já no campo, através da estimativa do Brix, que representa a quantidade de sólidos solúveis no caldo.

 

Transporte

Após a colheita, a cana colhida deve ser transportada o mais rápido possível à usina, já que o açúcar passa a ser invertido após a colheita, diminuindo seu rendimento industrial. Por este motivo, aliado ao alto custo de transporte da carga, a distância do campo à usina é um fator importantíssimo a ser considerado na produção.A maior parte da cana é transportada no modal rodoviário, por meio de grandes caminhões e carretas, que constituem grande problema no trânsito local nas rodovias devido ao seu tamanho, peso e baixa velocidade.

 

 

CAFÉ IBICOARA - CAFÉ ORGÂNICO IBICOARA - CULTURA HISTÓRIA ORIGEM - CHAPADA DIAMANTINA - BAHIA BRASIL

CAFÉ IBICOARA - CAFÉ ORGÂNICO IBICOARA - CHAPADA DIAMANTINA - BAHIA BRASIL

20/09/2012 01:03
O café Natura Gourmet orgânico nasceu da vontade de oferecer ao mercado brasileiro os cafés das fazendas Aranquan e Floresta, que até então tinham toda sua produção exportada para o mercado de cafés especiais nos Estados Unidos, Inglaterra e na Itália. As fazendas estão localizadas próximo...